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Israel, dupla de Rodolffo, fala sobre vida fora dos palcos: “Adoro cuidar da casa”

Israel, que faz dupla com o sertanejo e BBB Rodolffo, encontrou um lado positivo neste período fora dos palcos: ter tempo para curtir sua casa em Goiás e a família com Laís, de 27 anos. Aos 32 anos, o cantor é pai de três filhos, Maria Eduarda, de 11 anos, Israel Filho, de 7 anos e Maria Cecília, de apenas dois meses.

“A gente sente falta dos shows, mas não posso negar que estou no céu durante este tempo em casa. Desde que me casei, e tive minha primeira filha, não gosto de ficar muito tempo longe de casa, mas com os shows era mais corrido. Lembro que meia hora depois que o Israel nasceu, eu já estava na estrada e fiquei uma semana fora. Agora estou tendo a oportunidade de acompanhar mais a Maria Cecília. Troco fralda e dou banho. Na verdade, desde que ela nasceu, só eu quem dou banho nela. Também ajudo os outros filhos na lição de casa. Ficamos o dia todo por conta dos três. É muito gostoso”, garante.

Israel com o pai (Foto: Arquivo pessoal)

Israel diz ainda se divertir arrumando a casa e comandando a cozinha, onde gosta de preparar pratos da culinária brasileira.

“Toda a vida fui prendado. Desde moleque ajudava minha mãe em casa. Gosto muito de cuidar da casa, fazer faxina e cozinhar. Se essa pandemia demorar mais para passar, vou aproveitar até para fazer um curso de culinária”, diz ele, que gosta de cozinhar massas, risotos, carne de lata e outros pratos.

Israel e Laís durante a gestação de Maria Cecília (Foto: Arquivo pessoal)

Israel e Laís durante a gestação de Maria Cecília (Foto: Arquivo pessoal)
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Israel tem valorizado cada vez mais os momentos em família desde que perdeu o pai, em agosto passado. Após cinco dias internado com Covid-19, o empresário Antônio Oliveira Ribeiro, de 57 anos, teve um infarto e não resistiu.

“Meu pai foi e é meu grande ídolo. Ele me ensinou a cantar para cantar com ele. Ele tinha uma primeira voz impressionante. Quem o conhecia falava que ele tinha a primeira voz mais bonita do Brasil. Ele sempre me apoiou muito. Antes de partir, a gente passou um tempo juntos na chácara onde minha mãe vive. Ele brincou muito de futebol, soltou pipa com as crianças, conversou muito comigo e me contou muita coisa. Foram os momentos mais incríveis da minha vida. Antes de adoecer, ele me disse que se partisse por causa dessa doença (Covid), iria realizado só de ter passado esse tempo todo com a nossa família reunida. Logo depois, ele e a minha mãe pegaram Covid e ele não resistiu”, relembra.

Assim que o companheiro Rodolffo sair do BBB e a pandemia estiver controlada, ele espera retomar a agendas de shows e trabalhar para realizar o sonho de comprar a fazenda que o pai nasceu.

“Se Deus quiser, a gente vai fazer muito sucesso e ganhar bastante dinheiro para eu poder ajudar a minha família, meus tios e parentes mais próximos. Também sonho em ter a minha casa e comprar a fazenda que meu pai nasceu. Era um sonho dele e meu. Fica em Goiás e é bem pequenina, mas era a nossa meta de conquista assim que eu fizesse um dinheiro, comprar a ‘Veredinha’”, conta.

Israel, com 18 anos. e Laís, com 14 anos, quando eles se conheceram (Foto: Arquivo pessoal)

Israel, com 18 anos. e Laís, com 14 anos, quando eles se conheceram (Foto: Arquivo pessoal)
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Você se tornou pai muito jovem. A paternidade sempre foi um sonho?
Sempre sonhei em ser pai. Não sou de balada e de bar. Sou mais caseiro e sossegado e minha mulher também. Ela, desde criancinha, falava que queria ser mãe e ter um marido para cuidar. Então combinamos muito.

Como vocês se conheceram?
Foi em um show na câmara de vereadores de Jaraguá. Era uma festa e ela foi com uma amiga. Mas na época ela tinha 14 anos. Esperei um pouco e logo comecei a vê-la na cidade, andando de patins, e começamos a nos conhecer melhor. Quando fizemos dois anos de namoro, a gente se casou. Logo veio o primeiro filho. Em setembro fazemos 12 anos juntos.

Você mesmo disse que a carreira está decolando ainda, já passou muito perrengue financeiro no começo do casamento?
Esse começo foi o mais difícil da minha vida. Tinha criança pequena, não tinha uma estrutura de vida organizada e a gente fazia shows ainda pequenos em bares, que não davam para tocar a vida. Contei com ajuda dos meus pais e sogros. Nesse momento, também comecei a trabalhar em outras coisas… Costurava calças jeans, fazia chocolate para vender com a minha mulher… A gente precisava muito de recursos para criar nossa filha e viver nossa vida. Graças a Deus, deu certo da gente dar um passo além no nosso trabalho, como dupla sertaneja, e foram passando essas necessidades e perrengues. Fomos crescendo e subindo degrau por degrau. Nunca demos um estouro nacional, mas nunca caímos também. Estamos sempre caminhando para a frente.

Israel com o pai e os filhos (Foto: Arquivo pessoal)

Israel com o pai e os filhos (Foto: Arquivo pessoal)
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No final do ano, nasceu a Maria Cecília. O nascimento dela aliviou sua dor de perder o pai?
No último aniversário dele, a gente chegou na casa dele e a Laís estava com um barrigão. A gente já tinha escolhido o nome, mas ele colocou a mão na barriga dela e falou: ‘Como é que está a minha netinha Maria Cecília?’. Na hora eu falei que não tinha escolhido esse nome, mas ele falou que tinha que ser Maria Cecília porque era a padroeira dos músicos. Depois disso, não tinha como não colocar mais Maria Cecília. Foi um presente que ele deixou.

Pretende ter mais filhos?
Encerramos a fábrica. A Laís passou metade da vida cuidando das crianças. Agora vamos sossegar e aproveitar.

E o Rodolffo tem jeito com crianças?
O Rodolffo fez fotos com todos os meus filhos antes mesmo de eu fazer fotos com eles. Tiramos essa foto no dia em que ele estava indo para o aeroporto (para o isolamento antes do BBB). As crianças são muito apegadas a ele. Ele é padrinho de consagração da Maria Eduarda. Na pandemia, a gente ficou muito isolado e o lugar que a gente mais ia era na casa do Rodolffo. Ele pega os meninos para andar de carro, nadar na piscina, brincar… Tem jeito como pai.

Você toparia ir para o BBB?
Jamais! Eu sou muito emotivo, simples, bicho do mato e até meio antissocial. Não ia dar conta de conviver com todo mundo. Sem contar que não consigo ficar longe da família mais de uma semana.

Rodolffo com Laís e os filhos (Foto: Arquivo pessoal)

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