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Mano Walter abre mansão ao lado da mulher e bebê recém-nascido: “Choro e agradeço”

De origem simples, Mano Walter está desfrutando das conquistas dos seus 15 anos de carreira, que chegou ao auge em 2019, com a indicação ao Grammy Latino, como Melhor Álbum Sertanejo. Sem fazer shows por causa da pandemia, o cantor alagoano abre com exclusividade sua mansão, localizada em uma península entre o mar e a lagoa, na Ilha de Barra Nova, no Boca da Barra, em Maceió (AL), ao lado da mulher, Débora Silva, e do bebê recém-nascido do casal, José.

Mano Walter com a mulher, Débora Silva, e o filho, José (Foto: Luísa Patury)
Mano Walter com a mulher, Débora Silva, e o filho, José (Foto: Luísa Patury)

“Choro e agradeço sempre. Desde a primeira casa que tive, me pego chorando e agradecendo a Deus por ter conquistado. Tudo isso construí com o meu trabalho e muito esforço. Isso é muito gratificante. Sempre vivi na luta, trabalho demais. É muito prazeroso e ao mesmo tempo, você realiza sonhos da sua família. Queria muito que meu avô fosse vivo para ver tudo isso que consegui”, comemora o alagoano, filho de uma professora e um agricultor. O músico é apaixonado pelo campo e cultiva até uma horta de vegetais orgânicos.

Mano Walter cultivando sua horta em casa (Foto: Luísa Patury)

Mano Walter cultivando sua horta em casa (Foto: Luísa Patury)

A casa construída em uma área de mil metros quadrados tem oito quartos, doze banheiros, três salas, um estúdio, um elevador para circular nos três pavimentos, piscina, área de lazer, três capelas, escritório e duas cozinhas. O projeto foi feito pelos arquitetos Julio Conselheiro e João Pinto, com a ajuda de Mano. Uma das ideias do cantor foi a instalação de um violão na entrada. Só o quartinho do bebê foi projetado por Thais Silva, irmã de Débora. Os móveis do ambiente vieram todos de Tulipa Baby, na cidade natal das duas em Rio Negrinho (SC).

“Como fiz engenharia e edificações, participei do planejamento do projeto. É uma casa bem funcional e atemporal, do jeito que sempre sonhamos. Sempre quis ter muitos filhos. Agora penso ter uns quatro, cinco. Construí um imóvel grande para isso. Fiz uma casa que atenda todas as minhas necessidades para eu viver até o fim da minha vida com minha família. Tudo tem a minha cara. Pensei em tudo”, explica.

Mano Walter, Débora Silva, na sala de casa (Foto: Luísa Patury)

Mano Walter, Débora Silva, na sala de casa (Foto: Luísa Patury)
Mano Walter com sua obra de arte de um violão na porta de casa (Foto: Luísa Patury)
Mano Walter com sua obra de arte de um violão na porta de casa (Foto: Luísa Patury)

Nascido em Quebrangulo, cidade com cerca de 12 mil habitantes, no interior de Alagoas, Mano vive na estrada, desde quando entrou na faculdade de Engenharia Agrônoma, aos 19 anos. Com 22, ele montou uma banda com a ajuda do irmão e começou a viajar para fazer shows. Em mais de uma década de estrada, o artista nunca ficou tanto tempo parado em casa. Mas, com o nascimento do filho, ele vê um lado positivo do isolamento social.

“Teve esse lado bom, maravilhoso na verdade, de ficar em casa e curtir o nascimento do José. Se tivesse trabalhando, não teria como”, acredita o papai babão, que cantava para o menino desde a barriga da mãe. “Na época da gestação, cantei Juramento do Dedinho para ele. Na maternidade, assim que ele nasceu, com a música que foi feita para ele, por mim e Davi Amâncio, gravei um clipezinho da música. Coloquei para ele ouvir: ‘Vem logo para os meus braços, meu José’. Foi incrível esse papo que bati com o José desde a barriga da Débora, a gente tem uma conexão muito forte. Ele reconhece minha voz”, conta.

Mano Walter, Débora Silva e José (Foto: Luísa Patury)

Mano Walter, Débora Silva e José (Foto: Luísa Patury)
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Mano Walter cantava para José desde à barriga da mãe, Débora Silva (Foto: Luísa Patury)

Mano Walter cantava para José desde à barriga da mãe, Débora Silva (Foto: Luísa Patury)
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Débora conta que o bebê fica bem tranquilo quando escuta a voz do pai. “Às vezes, ele está estressado, e coloco a música do pai no YouTube e ele já se acalma. A própria médica dele disse que ele já reconhece nossas vozes. Quando a gente quer fazer ele ninar, a gente criar canção de ninar juntos. A gente brinca que a primeira palavra que o José vai aprender é Oxe (expressão usada no nordeste, como abreviação de oxente), de tanto que falamos com ele (risos)”, se diverte a mamãe coruja.

Ao descrever o filho, ela se derrete. “José é uma mistura minha e do Walter. A personalidade dele é bem forte. Quando ele quer mamar, não tem nada que faça a vontade passar. Ele chora até conseguir. José já faz caras e gestos e é bem expressivo. Mas ele é bebe abençoado. Não tenho do que reclamar. Estou muito feliz. Melhorou até nosso relacionamento. A gente convive muito junto. Mesmo antes da quarentena, eu viajava muito com ele para shows. Mas com o isolamento, passei a conhecer meu marido de cabo a rabo. É tudo maravilhoso”, celebra Débora.

Mano Walter, Débora Silva e José (Foto: Luísa Patury)

Mano Walter, Débora Silva e José (Foto: Luísa Patury)
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