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Michel Teló sobre abraço em candidatos do ‘The Voice’: “Vamos ter que nos segurar”
Uma nova temporada de The Voice Brasil estreia nesta quinta-feira (14), e Michel Teló está empolgado para o programa. Desta vez, além dos desafios que o reality já apresenta, todos os envolvidos terão ainda que evitar o contágio da Covid-19. Por isso, o sertanejo e os demais técnicos vão ter que evitar o tradicional abraço nos candidatos, selecionados ou não para as etapas seguintes, conforme desabafou à Quem.
Teló também diz como se divide nesse período entre as tarefas domésticas com a mulher, Thais Fersoza, e seu novo projeto musical. Além disso, detalha como será o reencontro com os demais técnicos e conta o que espera ver de um candidato.
São cinco anos no The Voice Brasil, e esta é a sua sexta temporada. Desta vez, uma edição que acontece em um período atípico para o mundo todo. Que características você observou nesse tempo que fazem do programa tão resiliente?
Acho que começa na nossa vontade de levar uma mensagem bonita para as pessoas, levar alegria, levar amor, afeto, compaixão. E isso é para todos, para quem a cadeira vira e para quem não vira também. O programa tem também a característica de valorizar as pessoas, de ajudá-las de alguma maneira, passar uma mensagem, acrescentar algo e também aprender junto com elas. Toda a equipe, desde a seleção até a final, coloca muito amor, muita alegria e muita paixão no que faz. E o público sente isso. Tem muita dedicação e muito amor por traz do ‘The Voice Brasil’.
São também cinco vitórias, não podemos deixar de mencionar. Na sua opinião, o que os campeões das últimas edições tinham em comum? Por que chegaram tão longe na competição e, ainda, saíram vitoriosos?
Lógico que tem o potencial do artista, a técnica vocal. Mas existe uma estrela que brilha naquele momento, que leva o candidato a fazer as escolhas certas na hora certa. Isso é muito importante. Acho que todos que venceram tinham suas características, suas verdades, cantavam muito. Eu tive a alegria de escolhê-los e participar dessa trajetória que deu tão certo.
O The Voice, este ano, terá algumas adaptações e novidades. Mas têm elementos são marcas registradas, essência do programa. Nesse sentido, o que os candidatos desta temporada podem esperar encontrar na competição e em vocês, técnicos?
Realmente esta será uma temporada muito especial e diferente, por tudo que estamos vivendo. Começando pelos novos protocolos e o cuidado absoluto da produção com a segurança de todos que vão estar envolvidos nessa temporada, que é muito importante. O nosso programa tem a característica do acolhimento com um abraço dos técnicos. Eu, particularmente, em todas as temporadas, sempre gostava de levantar e ir até o palco dar esse aconchego e incentivo até mesmo para os candidatos que não viravam as cadeiras, porque eu sei que estar ali não é fácil. Este ano vamos ter que nos segurar um pouco. Mesmo assim vamos fazer com que seja o mais legal possível, para que todos fiquem felizes e sintam uma energia boa ao passar por essa experiência.
Qual é o papel e a importância de um cantor mais experiente, no caso do The Voice Brasil de um técnico, na vida de um talento que está começando a construir sua carreira no mundo da música?
Acho que o papel mais importante é tentar contribuir com a experiência da nossa vivência, com a nossa história, com a nossa luta dentro da música. Eu, particularmente, já estou há 28 anos na música e, assim como outros artistas, já trilhei por vários caminhos dentro do show business, da arte. Então, um pouquinho do que a gente aprendeu nessa trajetória, a gente tenta passar para os candidatos. E aprender com eles também porque acho que em toda troca existe um aprendizado.
O que você busca nos candidatos que vão compor o seu time este ano?
Eu sempre busco a emoção, o arrepio, a voz que embarga a nossa garganta e enche nossos olhos de lágrimas. E acho que, junto com isso, avaliar a parte técnica é automático. Procuro montar um time forte, com candidatos que eu vejo que posso somar na carreira e ajudar de alguma maneira.
Você sente que é mais criterioso ou rigoroso com duplas e candidatos que apresentam música sertaneja pelo fato de essas características serem muito familiares a você e ao seu estilo musical, ou isso não acontece no programa?
Creio que eu sou mais criterioso, sim. Pelo fato de viver uma vida toda dentro desse estilo, na música sertaneja, e já ter ouvido de tudo dentro desse universo. Tem um critério, mas tem também a parte de sentir na voz daquela pessoa que ela está querendo crescer, e também é o nosso papel como técnico abraçar essas pessoas. Estamos ali para isso, para ajudar candidatos que vão ao ‘The Voice Brasil’ em busca da evolução como artista
Como você tem pensado a sua carreira durante a pandemia?
Tenho me dividido muito com a minha esposa nas tarefas de casa e com as crianças. Eu assumi a cozinha (risos)! Temos feito de tudo. E consegui, dentro dessa rotina, arrumar um tempinho para fazer um projeto que já está praticamente pronto. São algumas canções que eu até já tinha antes da pandemia e que são mais reflexivas, em um estilo totalmente diferente de tudo que eu já gravei até hoje. São para a gente pensar um pouco sobre a vida, sobre as coisas simples que, no meu modo de pensar, são as que mais importam. Ainda estou vendo quando, mas estou ansioso para lançar esse projeto e mostrar para as pessoas esse lado diferente do artista Michel. E acho que vai ser bacana para esse momento também. Um álbum para acalentar o coração.
Os shows acabam te levando para muitos lugares, diferentes estados e países, ao longo do ano. Com a pandemia, como tem sido passar mais tempo ao lado da família?
Pelo menos três dias da semana eu passava fora de casa. E eu sempre quis ter esse tempo junto com a família, antes mesmo da pandemia já me organizava para estar o máximo possível com eles. E o lado do isolamento da pandemia trouxe isso, com a chance de viver esse amor full time. Conviver e passar esse tempo junto é muito especial. Ver meus filhos crescendo, estar conectado com eles o tempo todo… Tem sido muito bom.
Como está sua expectativa para dividir a temporada com tantos talentos, inclusive no time de técnicos – IZA, Lulu Santos e Carlinhos Brown, que volta ao programa nesta edição?
Estar junto com esses grandes técnicos é muito especial. Lulu é um cara muito querido que virou um grande amigo, um irmão. A gente sempre se fala e tenho um carinho muito grande por ele. Brown é incrível, um grande artista, uma pessoa maravilhosa de conviver. E IZA chegou no ano passado com seu talento, alegria, uma energia boa. Veio para somar nessa família. Estou muito feliz de poder fazer essa temporada junto com eles. Vai ser inesquecível. Em tempos normais o The Voice Brasil já era um programa que trazia alegria, acalento, com a família reunida em casa para assistir. Imagina agora? Está todo mundo sedento de novidades e fazer algo inédito e diferente vai ser muito especial.
Se pudesse dar uma dica para os candidatos desta edição, qual seria?
A minha dica é sempre para todos trazerem sua verdade. Apresentar o que sentem, o que o coração gosta de cantar, o que eles querem ser como artistas. Quando você mesmo acredita nisso, se diverte e gosta do que faz, as pessoas acreditam junto. Isso é muito importante.