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Paulinha Abelha, vocalista da banda Calcinha Preta, deixa exemplo de sucesso no segmento do forró

♪ OBITUÁRIO – A morte de Paula de Menezes Nascimento Leça Viana (16 de agosto de 1978 – 23 de fevereiro de 2022) aos 43 anos, na noite de ontem, descortina para uma parte do Brasil o universo musical do forró eletrônico, gênero que impulsiona o autossuficiente mercado de shows do circuito norte-nordeste do país.

Paulinha Abelha – como era conhecida a cantora sergipana nascida na cidade de Simão Dias (SE) – foi voz sobressalente nesse circuito, impulsionado a partir da década de 1990 com a criação de bandas de forró por empresários que viravam donos dos grupos.

Foi nesse contexto mercadológico que Paulinha – que entrara em cena em 1990, aos 12 anos, para cantar em bandas do interior do estado de Sergipe – ganhou projeção ao ingressar em 1998 na banda Calcinha Preta, criada em Aracaju (SE) em 1995 pelo empresário pernambucano Gilton Andrade.

Paulinha Abelha ficou até 2010 na Calcinha Preta, banda para a qual retornou em 2014 e da qual saiu novamente em 2016 – para montar a banda Gigantes do Brasil com Daniel Diau e Silvânia Aquino – até a segunda volta para a Calcinha Preta em julho de 2018, um ano após a dissolução do efêmero projeto com Diau e Silvânia.

Na voz de Paulinha Abelha, o público consumidor de forró eletrônico conheceu músicas como Baby doll e Louca por ti. Para as multidões que assistiram aos shows da banda Calcinha Preta e às gravações de discos ao vivo, formato preferencial do braço fonográfico das empresas de forró eletrônico, Paulinha Abelha foi musa que deixa saudades e tristezas com a precoce saída de cena da artista.

Fonte: Mauro Ferreira G1

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