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Rodriguinho sobre 33 anos de carreira: “Alcancei tudo o que queria musicalmente”

Quem viveu os anos de 90 sabe: Rodriguinho, na época vocalista dos Os Travessos, era um fênomeno. Sempre nas paradas de sucessos com hits como Tô Te FilmandoAdivinhaQuando a gente Ama, o pagodeiro influenciava uma geração. 33 anos depois, o cantor se mantem com sua bem sucedida carreira e lança nesta sexta-feira (5), um projeto mais que especial: a versão completa do Legado FenomeNow. O DVD do projeto em família, com o filho Gaab e seu irmão Mr. Dan, conta com 11 faixas entre medleys de composições já consagradas e inéditas.

A versão completa disponível, tem participações de grandes nomes da atualidade como: MC Hariel, MC Davi, Turma do Pagode e Léo Santana, além da presença especial de Rodrigo Júnior, mais um filho de Rodriguinho. “Tenho muito orgulho dos meus filhos e acredito muito no talento deles. O Gaab já tem conquistado seu espaço, agora chegou a vez do público conhecer um pouco mais do Junior”, comemorou Rodriguinho.

Legado FenomeNow até então estava sendo lançado por partes nas plataformas e no YouTube. Para fechar o ciclo, o público terá a chance de curtir o DVD completo.

Rodriguinho, Gaab e Mr. Dan apresentam versão completa do Legado FenomeNow (Foto: divulgação)

Rodriguinho, Gaab e Mr. Dan apresentam versão completa do Legado FenomeNow (Foto: divulgação)
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Qual balanço faz desses 33 anos de carreira?
Eu olho e vejo que alcancei tudo o que queria musicalmente. Sempre tive foco no que queria mostrar pra galera. Nunca me desviei para um lado ou para outro, independentemente do que estava acontecendo no cenário. Musicalmente me sinto realizado, construi uma carreira sólida, 33 anos trabalhando, fazendo shows. Canto músicas de 20 anos atrás e parece que elas estão tocando na rádio naquele momento.

Quais foram seus principais acertos nessas três décadas?
Eu acho que parte do meu posicionamento musical, consegui mesclar a black music com o samba foi um dos acertos. A escolha pra minha carreira solo, que me fez virar produtor, compositor, embora não fosse uma coisa que queria na época, depois eu vi que foi um acerto. Porque me fez crescer como artista. E o outro acerto que tive foi o ‘Legado’, uma coisa natural, da minha família, mas decidi juntar todo mundo e deu certo.

Há quase um ano, estamos vivendo uma pandemia. O setor de shows e entretenimento foi o primeiro a parar e, provavelmente, será o último a voltar. Como tem vivido esses meses em casa? Teve medo?

A gente já está há um ano na pandemia, praticamente sem shows, mas foi bom para dar uma refletida. Eu comecei a investir em outras coisas, outros segmentos, alguns a ver com música, outros, não. Abri dois estúdios, estou me dedicando a produção, produzindo muito. Nessa hora a gente vê o peso que nossa carreira tem. Nenhum minuto tive medo de ser esquecido, problema financeiro ou com minha equipe. Pelo contrário, fico até feliz, porque vejo que minha equipe é tão consolidada quanto eu: financeiramente, artisticamente. E é um orgulho isso. Não pirei em nenhum momento. Sempre pensei em dar uma parada de 1, 2 anos, desta vez fui forçado a isso. Então, já estou organizando uma turnê de despedida e parar um tempo, pelo menos com o Rodriguinho. Ficar mais um pouco em casa, são 33 anos na estrada e algumas coisas se perdem no meio do caminho, crescimento de filho, momentos, e eu tô a fim de dar mais atenção a isso. Fiz isso esse ano e me mudou muito como pessoa. Tô a fim de investir mais nisso.

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