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Tadeu Schmidt lembra momento em que contou para filhas de BBB: “Todo mundo chorando”
“A coisa mais linda foi contar para as minhas filhas. Eu fiquei com arrependimento enorme de não ter filmado a reação delas, que foi tão legal. Nós estávamos almoçando na varanda da nossa casa. Um hábito que a gente adquiriu durante a pandemia é fazer um almoço no meu dia de folga. A gente vem para cá como se estivesse em um restaurante, pede uma comida legal, toma vinho… E em um almoço deste eu falei: ‘Tenho uma coisa para contar para vocês e vou cantar uma música para contar essa novidade’. Botei a música do Paulo Ricardo, ‘Se você soubesse…’. Elas começaram a gritar, ‘Não acredito, você vai para o BBB. Que legal! É o nosso programa favorito. Vai ser demais’. Segundos depois, não sei se a Valentina ou a Lara, disse: ‘Você não vai mais apresentar o Fantástico e os cavalinhos?’. E elas começaram a chorar. Foi lindo demais. Elas viveram naquele instante a mesma emoção que eu senti, que é de uma alegria imensa pelo novo desafio e ao mesmo tempo o coração partido por ter que deixar algo que eu amo, que é o Fantástico e os cavalinhos. Foi muito bonitinho. A gente se abraçou e ficou todo mundo chorando”, relembra.
Ele garante que essa será a única informação privilegiada que as filhas – que são fãs do BBB – saberão antes do público. “Eu sou bom de guardar segredo. É aquele negócio, você quer guardar um segredo? Não conta para ninguém. Se contou para uma pessoa, essa pessoa vai contar para outra, que vai falar para outra… Se você tem um segredo, pode confiar a mim que eu guardo mesmo. Para você ter uma ideia, o meu convite para ir ao BBB, eu guardei das minhas filhas por uns dias porque pediram sigilo. Mas pensei: ‘As minhas filhas são parte de mim e isso elas têm que saber antes de todo mundo e não apenas quando for publicado’. Elas também foram bem educadas para guardar segredo. Não tivemos problemas em relação a isso. Mas é só isso também. À partir de agora, elas vão saber de tudo pela TV (risos). Não vai ter mais revelação de segredo aqui em casa, não.”
Tento arrancar alguma novidade da nova versão do reality, que promete ser o Big dos Bigs, mas Tadeu prova que realmente é bom em guardar um segredo: “Só posso adiantar que entre as mudanças, a do botão vai ser muito interessante. Fiquem ligados no botão”.
CONVITE
Apesar de se sentir realizado com a trajetória de sua carreira, Tadeu sentia a necessidade de ter um espaço para poder imprimir sua versão mais descontraída e brincalhona na TV. No entanto, o convite para substituir Tiago Leifert no comando do BBB foi uma surpresa, já que ele não havia comentado com ninguém esse desejo de ir para o entretenimento. Boninho, diretor do Caldeirão e do BBB, contribuiu para que o suspense fosse ainda maior.
“Nunca tinha conversado com ninguém sobre o desejo de apresentar o BBB ou pedido para ir para o entretenimento. Estava plenamente realizado no Fantástico, feliz da vida. Quando fui participar do Caldeirão com o Mion, o Boninho veio falar comigo: ‘Tadeu, você vai me ligar no dia 9 de setembro?’. E deixou aquela coisa no ar. Voltamos dos Estúdios Globo, minha mulher e eu, com aquela dúvida, ‘será que vão me chamar para um programa ou para participar de outro quadro?’. Não tinha saído uma notícia ainda do Leifert (saída). Então, ficamos com aquela sensação de ‘o que será que vai acontecer’. No dia 9 de setembro, o nosso diretor de jornalismo, Ali Kamel, mandou uma mensagem perguntando se eu poderia ir à sala dele. Cheguei lá e era o BBB. Foi uma felicidade enorme. Eu tinha essa vontade dentro de mim de fazer algo diferente, embora estivesse plenamente realizado com o Fantástico. São 14 anos de Fantástico. Às vezes, quando eu estava no estúdio, pensava, ‘queria fazer uma coisa mais descontraída e solta, que eu pudesse brincar mais’. E veio esse convite”, explica.
CARREIRA
Encontrar a paixão pela comunicação foi um longo caminho para Tadeu. Irmão do astro do basquete Oscar Schmidt, Tadeu desistiu do vôlei aos 17 anos em busca de uma carreira mais estável. A decisão de abrir mão da vida desportiva agradou os pais.
“Do vôlei, eu desisti com 17 anos. Daí eu fui pensar no que eu ia fazer da vida. Antes disso, meu objetivo era jogar vôlei. Demorou muito tempo para eu me encontrar em outra coisa. Fui estudar, depois comecei a trabalhar… Até eu me encontrar no Jornalismo e fazer algo que eu gostasse demais demorou muito tempo”, conta ele, que passou pela fase de inseguranças.
“Um jovem com 17 anos tem todas as dúvidas do mundo e ter que decidir a carreira que vai seguir a vida toda é muito difícil. Meus pais acharam ótimo na época eu seguir uma carreira tradicional. A de atleta é muito incerta. Pode dar muito certo, mas se você não conseguir fazer da paixão uma profissão, você pode seguir um tempo no esporte que foi desperdiçado para um estudo tradicional. Meus pais tinham esse medo. Embora eu seja irmão do Oscar e nossa família tenha vivido toda a história dele, havia um medo de eu me enveredar pelo vôlei, não dar certo e ficar muito decepcionado. Hoje eu digo: ‘Ainda bem que eu era uma bola murcha do vôlei porque dificilmente eu seria tão feliz e realizado no esporte como sou na TV.”
Fonte: Quem Acontece.